Dia 01: a chegada à noite
O aeroporto de Ezeiza
fica um pouco distante do centro de Buenos Aires, uns 45 minutos de
deslocamento. Contando com o tempo da imigração, da retirada das malas, do
freeshop e do câmbio de moeda, é fácil perder umas duas horas em Ezeiza. Ainda
mais se o seu vôo for longo, não vai dar para programar muita coisa pra esse
primeiro dia, seja pela falta de tempo, seja pelo cansaço da viagem.
O Aeroparque é mais perto, porém um parto pra conseguir taxi lá...entre na fila, pegue a senha e depois sente nos cafés por ali pra esperar e já descansar.
O Aeroparque é mais perto, porém um parto pra conseguir taxi lá...entre na fila, pegue a senha e depois sente nos cafés por ali pra esperar e já descansar.
O melhor nesse dia é só fazer o
“reconhecimento de área”, dar umas voltas por perto do hotel para saber a
estrutura que vai ter perto “de casa” e descansar pra começar o dia seguinte
renovado.
Se alugou apartamento, é
hora de ir fazer umas comprinhas básicas (água, lanches, papel higiênico etc.). se estiver num hotel pode escolher algum restaurabte próximo para jantar por ali e já ir entrando no clima da cidade.
Dia 02: sábado
Há visitas guiadas gratuitas ao prédio do Congreso e à Casa Rosada. A do Congreso é dividida em duas partes, uma, para a Camara de Senadores, a outra, para a Camara de Diputados. As visitas ao Teatro Colón também são bem legais.
Hora de passear também pela Calle Florida, uma rua de comércio que já foi muito chique e hoje não é mais. Tem várias lojinhas com preços camaradas, a Falabella que é estilo uma C&A, e na Florida também ficam as Galerias Pacífico, o shopping mais lindo da cidade.
Para descansar no final da tarde, vá para Puerto Madero.
Dia 03: domingo
Pegue um táxi e siga
para La Bombonera, o estádio do Boca Júniors. Tem umas visitas guiadas e um
museu, mas é preciso confirmar os horários de funcionamento, pois há restrições
em dia de jogo. A visita é bacana, com direito a entrar no campo, ver troféus, etc. Vale pra agradar o marido. rs
Saindo do estádio, siga
para o Caminito. Lá estão aquelas casinhas coloridas (que formam um museu a céu
aberto), uma marca de BsAs. A recomendação é que todos os deslocamentos no bairro de La Boca sejam feitos de táxi, pois a região não é das mais seguras, mas fomos a pé pelas avenidas mais movimentadas até a feira de San Telmo. Essa feira vale muuuuito a pena. Tem barraquinhas de comidas, roupas, artesanato...tudo de mais
original você vê nessa feirinha, o que achar de bacana pode comprar, porque
depois você não acha mais em Buenos Aires. Essa feira de antiguidades só
acontece aos domingos. É bem animado por lá, e também dá pra ver e ouvir
tango por ali. Ainda que não dê pra ir a San Telmo no domingo, vale passear por
lá para visitar o Mercado de San Telmo e os antiquários do bairro.
Sempre gosto de chegar na cidade e no primeiro dia andar o máaaximo que der, então dá pra ir voltando a pé pela cidade e conhecendo os bairros pra se localizar.
Dia 04: Recoleta
Comece o dia no
cemitério da Recoleta. Pode parecer mórbido, mas o lugar é praticamente um
pátio de esculturas, encaro como uma museu a céu aberto. Há visitas guiadas
gratuitas (e ótimas!), onde você fica sabendo de todas as fofocas sobre os
finados mais chiques de Buenos Aires. E tem gente que vai lá só pra ver o
túmulo de Evita…
A Basílica de Nossa
Senhora del Pilar, que fica do lado do cemitério, com sua simplicidade
exterior, também merece uma visita.
Seguindo adiante, está o
Buenos Aires Design, shopping só de lojas de móveis e decoração. A loja Morph
(tem várias pela cidade, mas essa é a maior que conheço) é irresistível.
No fim de semana, sábado
e domingo, tem uma feirinha de artesanato nessa áera. O lugar fica muito
cheio!
Atravessando a Avenida
del Libertador, chega-se ao Museo Nacional de Bellas Artes, o meu preferido em
Buenos Aires. O acervo tem peças de artistas argentinos e também uma coleção de
pintura européia. A entrada é gratuita. Dependendo de seus interesses, pode
substituir o MNBA pelo Museo de Arte Decorativo ou pelo MALBA (o melhor mesmo é
ir ao MALBA de todo jeito, nem que seja só para ver o Abaporu, de Tarcila do
Amaral. Uma lástima, uma tela tão brasileira exilada em solo argentino…).
Depois do Museu, um
passeio pela Avenida Alvear, uma das mais chiques de Buenos Aires. Nela, estão
as lojas mais caras da cidade e alguns dos casarões e hotéis mais finos também.
No fim dessa rua, ficam as Embaixadas do Brasil e da França, verdadeiros
palácios!
Tem um shopping ali
perto, o Pátio Bullrich, se quiser um lugar com ar condicionado (ou aquecimento,
dependendo da época do ano) para descansar (compras, nem pensar, que aí é tudo
muito caro!).
Viu quantas vezes usei
as palavras “chique”, “fino”, “caro”? Pois é, esse é o espírito da
Recoleta…
Dia 05: compras finais
Enfim, é hora de fazer
compras finais. Gosto muito da Avenida Santa Fé para isso. Principalmente em
uma primeira viagem a Buenos Aires, quando você ainda não conhece as marcas
locais, não acho uma grande vantagem “perder” um dia nos out-lets da Avenida
Córdoba ou da Calle Aguirre (mas, se fizer questão, aqui
estão as informações mais detalhadas sobre o assunto). Melhor ficar pela
Santa Fé mesmo, que, afinal, promete mais do que roupas!
É lá que está a livraria
mais linda do mundo, a Ateneo Grand Explendid, que já foi um cinema/teatro e
tem um café delicioso no local em que ficava o palco.
Aproveite o fim de tarde
em Palermo Viejo. É a região mais “moderninha” de BsAs, e, além dos cafés e
restaurantes com mesas na calçada, dá para continuar no ritmo de compras,
porque são muitas as lojas de objetos para a casa e de roupas e acessórios.
Muito difícil resistir! Uma das minhas preferidas é a Papelera Palermo (eu
adoro uma papelaria…). Comece o passeio na Plaza Serrano e pode andar sem rumo
pelas ruas próximas. Se for no fim de semana, prepare-se, porque fica tudo
lotado!
Não esqueça que o
aeroporto é longe, e o freeshop é grande! Não custa lembrar que é importante
separar tempo para essa tarefa. Tem também de chegar com antecedência para
fazer os procedimentos de tax free, caso tenha feito compras com direito a
devolução de tributos.
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